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domingo, 20 de maio de 2012

Os incentivos financeiros motivam os funcionários à uma melhor produtividade nas empresas? Por Antônio Alves dos Santos

Se você não tem incentivo de alguém, é bom ter muita força de vontade." (Diogo Lima) Continuando com o tema de incentivos e motivação para os funcionários nas empresas, não poderia deixar de falar na questão dos salários. Não vou ser mentiroso e é lógico que possuir ótimos salários é excelente. Quem não deseja e gostaria? Conheço pessoas que abriram mão de bons salários devido trabalhar em um ambiente infernal, com clima péssimo, do tipo um querendo matar o outros, no sentido figurado claro. Algumas perguntas aos meus amigos leitores: Somente bons salários é o suficiente para motivar todos os funcionários à produzirem bem e melhor, visando uma melhor produtividade em todos os aspectos? Com um ótimo salário, todos os seus problemas profissionais estarão solucionados? Solucionado a questão financeira, qual será próxima justificativa para uma baixa produtividade? Obviamente que ótimos salários são muito bem vindos, mas acredito que não é tudo, ou seja é uma questão muito importante, sem dúvida do processo profissional e administrativo. Outros fatores podem interferir nessa questão salarial, como: • Um ambiente de trabalho bom com os colegas. • Bom relacionamento profissional com toda a chefia. • Oportunidades de crescimento na empresa. • Ser reconhecido e valorizado pelo que faz. • Receber elogios por novas idéias e projetos. • Não ser passado para trás e não puxarem o seu tapete, (fatos que ocorrem muito nas companhias). • Lançar idéias novas e o chefe falar para a diretoria que foi autoria dele. Infelizmente o dinheiro sempre fala mais algo: Vejam o caso dos incentivos financeiros de algumas equipes de futebol dão as outras para ganharem o jogo com outros times, para o seu beneficio. Não deixa de ser uma motivação financeira para obter sucesso. Deixando claro que eu não acho correto. Tem também a motivação dos coitados dos nossos ilustres políticos que ganham muito pouco e necessitam de incentivos, guardando os mesmos nas meias, cuecas, bancos na suíça e outros. Os incentivos financeiros existem inúmeros que todos já conhecem nesse nosso meio, que seja profissional ou fora deles. Na minha maneira de analisar o dinheiro motiva até um certo ponto. Por que digo isso? É muito simples: Se dobrarem o seu salário hoje, também gostaria que aumentassem o meu lógico, mas como todo bom consumidor vamos gastar e fazer algumas dívidas. Após um certo tempo esse valor salarial será pouco, e continuando achando que estamos ganhando pouco e desmotivados novamente. Alguns podem não concordar com essa opinião , mas é o que eu acho. A Equipe Ogata ML Consultores,comenta o seguinte sobre o tema em questão: Motivação nas Empresas: Incentivos Financeiros para a Produtividade. “A partir de um certo ponto, o dinheiro deixa de ser o objetivo. O interessante é o jogo.” Aristóteles Sokratis Onassis Magnata Grego Em 1927 com apenas US$ 250.00 foi para a Argentina tentar a vida Fez fortuna com navios mercantes Esmirna, Turquia, 15/01/1906 – Paris, França 15/03/1975 Sua empresa irá lhe pagar 50% mais! Todos os meses! Se você produzir 50% mais, todos os meses! Você topa? Vamos juntos realizar uma pequena reflexão a partir do conhecimento de estudiosos, experientes e especialistas, sobre o quanto, os incentivos financeiros são efetivos para a motivação nas empresas com o objetivo de se elevar, e ou, manter a produtividade. Brevíssima história do dinheiro como salário: A moeda como hoje a conhecemos, é o resultado de uma longa evolução. No início praticava-se o escambo que é a troca de mercadorias por outras mercadorias. O gado e o sal foram muito usados como moeda-mercadoria. A palavra pecus (gado) derivou a palavra pecúnia (dinheiro). A palavra salário tem como origem a utilização do sal em Roma pelo pagamento de serviços prestados. O metal por apresentar vantagens como a possibilidade de entesouramento, divisibilidade, raridade, facilidade de transporte, pouco ou nada perecíveis, etc.. o que o levou a ser usado como moeda de pequenas dimensões como dinheiro. E posteriormente o papel moeda. O sistema de remuneração pode ser compreendido como o método a ser adotado por uma determinada organização para retribuir ou compensar o trabalho de pessoas ou grupos. Assim, as organizações definem sua estrutura salarial pelo juízo de valor atribuído às competências necessárias, ou exigidas, por cada posto. Oficina Internacional do Trabalho - 1995 Logo, remuneração periódica em dinheiro como um salário é a forma normalmente empregada pela maioria das empresas. Agora, é efetivo o uso do dinheiro na forma de incentivo e como motivação nas empresas para o aumento de produtividade? Vamos verificar 3 questionamentos parecidos, mas diferentes em suas ordens de valores: “A produtividade está diretamente relacionada com a motivação para o trabalho. Pessoas motivadas produzem mais e melhor, com os mesmos recursos”. Dilza Taranto Pereira Pedagoga MBA em Gestão Estratégica de Recursos Humanos – FGV/RJ Coordenadora do Núcleo da Associação Brasileira de Recursos Humanos em Macaé Professora de Recursos Humanos nos Cursos Politécnicos de Gestão de Recursos Humanos e Gestão da Indústria de Petróleo e Gás Gerente da Administração de Recursos Humanos da Petrobras/UN-BC/RH E qual é a maior motivação no trabalho da maioria dos funcionários e colaboradores? 1 - É, ou não, o dinheiro um fator de motivação nas empresas? Claro que é! Principalmente para alguns setores da empresa que estão ligados diretamente a geração de resultados de negócios! Então vejamos: A empresa lança um incentivo financeiro extra para os profissionais da área comercial que já atingiram 85% da meta do mês e ainda faltam 10 dias para terminar o mês. O incentivo será entregue aos profissionais que superarem suas metas em 10% e o dobro do incentivo financeiro proposto se superaram suas metas em 20%. Você considera que existirá esforço extra destes profissionais para buscar um resultado superior? Segundo dados da pesquisa realizada pelo Grupo Catho em dezembro de 2001 com 9.174 profissionais, quase 70% deles vêem o acúmulo de dinheiro como algo muito ou intensamente motivador. Mas para 93,83%, vencer desafios é o que mais conta. “Chega de homenagens, eu quero o dinheiro” João Rubinato Conhecido por Adoniran Barbosa Cantor e Compositor 2 - É, ou não, o dinheiro um dos fatores mais importantes de motivação nas empresas? Há controvérsias! Para os assalariados da base da pirâmide da hierarquia organizacional qualquer incentivo financeiro extra é um forte fator de motivação, pois estes ainda têm dificuldades em suprir suas necessidades de níveis mais baixos conforme os estudos de Maslow. Geralmente para os assalariados do meio da pirâmide organizacional para cima, os incentivos financeiros são menos motivadores em comparação ao conjunto de outros benefícios que podem ser discutidos. Podem existir variações de nível de valores que estão ligadas aos profissionais dos setores que geram negócios para a empresa, geralmente para estes profissionais os incentivos financeiros são fatores de motivação. “A questão salarial é importante para a motivação, pois está ligada diretamente à satisfação das necessidades básicas do funcionário. Por si só, não é suficiente para motivá-los. Em empresas onde a remuneração é muito abaixo do mercado esse fator tende a ser o primeiro, mas isso só deve ser comprovado quando for constatado um turnover alto. Satisfeita as necessidades básicas, esse fator se torna cada vez menos importante na cadeia de valores de motivação.” Flávia Kahale Diretora de Pesquisa do Instituto MVC Texto publicado no Livro Motivação Liderança e Lucro - Marco Aurélio Ferreira Vianna Uma pesquisa realizada pela Wirthlin Worldwide nos Estados Unidos mostrou que nem sempre a premiação em dinheiro é a forma mais eficiente de estimular os funcionários. Do total de entrevistados (entre funcionários que haviam sido premiados in cash), 29% pagaram contas, 18% não lembravam o que fizeram com o prêmio e 15% não lembravam de terem recebido o prêmio. A conclusão do estudo: se não forem bem administradas, as recompensas em dinheiro acabam esquecidas e, assim, perdem o seu caráter motivador. 3 - É, ou não, o dinheiro, o mais importante fator de motivação nas empresas? Não é! Aqui entramos num campo de discussão onde diversas pesquisas que confrontaram escolhas de benefícios no trabalho apontam que o dinheiro não é o mais importante para uma grande parcela de trabalhadores. Mostrando que pode ser um grande erro uma empresa apenas apostar em incentivos financeiros como elemento de motivação nas empresas em detrimento de outros benefícios. “O que motiva as pessoas? …o dinheiro é apenas um elo fraco se as condições de trabalho não forem saudáveis ou se o trabalho em si não for interessante” Robbins, H e Finley, M Porque as equipes não funcionam: O que não deu certo e como torná-las criativas e eficientes Rio de Janeiro – Editora Campus - 1997 Conclusão: Como vemos o dinheiro é fundamental para se manter o relacionamento empresa e funcionários e também percebemos pelo aqui exposto que os incentivos financeiros, quando aplicados com critérios e em condições adequadas de trabalho, são um dos fatores de motivação nas empresas. Podemos assim verificar que o maior fator de motivação nas empresas continua sendo o trabalho em si e as condições que o cercam! “Os fatores motivadores, relativos ao trabalho em si (fatores intrínsecos ao trabalho), são mais eficazes, motivando as pessoas para um desempenho superior.” Herzberg citado por Nakamura, 1994, p.63 “…se os gerentes quiserem aumentar a motivação e o desempenho acima do nível normal, é preciso enriquecer o trabalho em si.” Hampton, Dr Administração: Comportamento Organizacional São Paulo – McGraw-Hill - 1990 E para manter o nível de motivação nas empresas que eleva a produtividade é fundamental a comunicação constante entre a empresa e os funcionários e colaboradores em suas várias formas, como textos internos periódicos, eventos, avaliações constantes, confraternizações organizacionais, palestras e seminários, etc… Pois assim, se alinham os objetivos e se renovam as energias! “Colaboradores com baixo nível de motivação utilizam somente 8% de sua capacidade de produção. Em setores / áreas / empresas onde encontramos colaboradores motivados, esse índice atinge níveis de até 60%.” Denise Dutra – Consultora Sênior do Instituto MVC Flávia Kahale – Diretora de Pesquisa do Instituto MVC “a comunicação facilita a motivação por esclarecer aos funcionários o que deve ser feito, avaliar a qualidade de seu desempenho e orientar sobre o que fazer para melhorá-lo.” Robbins, Stephen P Comportamento Organizacional – 9ª Edição – Prentice Hall - 200 Finalizando: Vamos primeiramente trabalhar e obter os resultados, para depois pedir um aumento de salário. Mesmo não conseguindo, não demos desanimar e sim continuar na batalha, pois não devemos desistir da arte guerra. É como diz: Ibsen “Com o dinheiro podemos comprar muitas coisas, mas não o essencial para nós. Proporciona-nos comida, mas não o apetite; remédios, mas não a saúde; dias alegres, mas não a felicidade”. Obrigado pela atenção de todos: Antônio

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O PAPEL DO GESTOR DE RECURSOS HUMANOS A CONSTRUÇÃO DA RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL por Patricia Werlang

http://www.ethos.org.br/_Uniethos/Documents/O%20PAPEL%20DO%20GESTOR%20DE%20RECURSOS%20HUMANOS%20NA%20CONSTRU%C3%87%C3%83O%20DA%20RESPONSABILIDADE%20SOCIAL%20EMPRESARIAL.pdf

sábado, 12 de maio de 2012

O potencial de recursos humanos dos norte-americanos mais de 50 anos

Mais de um milhão de americanos mais velhos estão prontos e aptos a tornar-se parte da força de trabalho. Em 1989, Louis Harris e Assoc entrevistados 1.751 de 55 a 64 anos de idade do sexo masculino e 1.758 de 50 a 59 anos de idade do sexo feminino sobre suas histórias de trabalho, preferências, educação, renda, saúde e qualidade de vida. Os resultados foram utilizados como base para um estudo relacionado estimar o número de americanos mais idosos disponíveis para o trabalho. Compromisso mercado de trabalho foi medido em termos de disponibilidade de trabalho, motivação, capacidade física, o comportamento de procura de emprego, e condições de trabalho. Os resultados indicaram que os americanos mais velhos 1,1 milhões estavam disponíveis para o trabalho. A maioria dos trabalhadores disponíveis se aposentou, involuntariamente, principalmente como resultado de ser demitido. A maioria dos trabalhadores mais velhos demonstraram um elevado grau de flexibilidade no tipo de trabalho que se aceitar. Por exemplo, 54% iria trabalhar noites e fins de semana, e 83% aceitaria o trabalho sazonal. Author: McNaught, William, Barth, Michael C., Henderson, Peter H. Autor: McNaught, William, Barth, Michael C., Henderson, Peter H. Publisher: John Wiley & Sons, Inc. Editora: John Wiley & Sons, Inc. Publication Name: Human Resource Management Nome da Publicação: Gestão de Recursos Humanos Subject: Human resources and labor relations Assunto: recursos humanos e relações trabalhistas ISSN: 0090-4848 ISSN: 0090-4848 Year: 1989 Ano: 1989 Aged, Demographic aspects, Surveys, Employment, Labor supply, Labor force, Elderly workers, Louis Harris and Associates Inc. Idoso, aspectos demográficos, exames, emprego, oferta de trabalho, força de trabalho, os trabalhadores idosos, Louis Harris and Associates Inc. Fonte: http://translate.google.pt/translate?hl=pt-PT&langpair=en%7Cpt&u=http://www.faqs.org/abstracts/Human-resources-and-labor-relations/The-human-resource-potential-of-Americans-over-50-Self-renewal-of-the-Japanese-firm-and-the-human-re.html

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